O que significa ser cisgênero?

Cisgênero: Um Guia Básico para um Mundo em Constante Evolução

Em um mundo onde a expressão de gênero e sexualidade se torna cada vez mais fluida e diversificada, é natural que novas terminologias surjam.

Termos como "cis", "cisgênero", "trans" e "transgênero" têm se tornado parte do nosso vocabulário cotidiano, mas ainda geram dúvidas para muitas pessoas.

Neste artigo, vamos abordar o conceito de cisgênero, oferecendo uma explicação clara e acessível.

Gênero, sexo e sexualidade: qual a diferença?

Antes de definir "cisgênero", é crucial entender a diferença entre três conceitos: gênero, sexo e sexualidade.

Sexo: Geralmente atribuído ao nascer com base em características biológicas como cromossomos, hormônios e genitália. É um aspecto biológico.

Gênero: Refere-se à identidade social e cultural de uma pessoa, incluindo os papéis, expectativas e expressões associadas a ser homem, mulher, não binário ou qualquer outra identidade de gênero. É um aspecto social e psicológico.

Sexualidade: Descreve a atração sexual, romântica e afetiva de uma pessoa por outras. É um aspecto da orientação sexual.

O que significa ser cisgênero?

Cisgênero é um termo utilizado para descrever pessoas cuja identidade de gênero corresponde ao sexo que lhes foi atribuído ao nascer.

Em outras palavras, são indivíduos que se identificam com o gênero masculino e foram designados como homens ao nascer, ou que se identificam com o gênero feminino e foram designadas como mulheres ao nascer.

A origem do cis

O prefixo "cis-" tem origem no latim e significa "do mesmo lado". Em oposição a "trans-", que significa "do outro lado", "cis" indica uma concordância entre a identidade de gênero e o sexo atribuído ao nascer.

A utilização de "cis" para descrever pessoas cuja identidade de gênero alinha-se com o sexo atribuído ao nascer surgiu como um termo contrastante a "transgênero".

Por que é importante usar o termo cisgênero?

O uso do termo cisgênero torna a discussão sobre gênero mais precisa e inclusiva.

Ao reconhecer que a experiência de gênero não é universal e que existem diferentes formas de vivenciar a masculinidade e a feminilidade, estamos contribuindo para um mundo mais justo e equitativo.