A chave da excitação: 10 fetiches sexuais comuns no universo gay

Antigamente, a palavra fetiche tinha um ar de mistério, significando relíquias religiosas com propriedades mágicas.

Pois é, gatíssima, foi só no século XIX que o termo ganhou a conotação mais picante que conhecemos hoje: objetos, partes do corpo ou práticas para desencadear ou aumentar a excitação sexual.

Fetiches sexuais comuns entre gays

Independente do significado e de suas conotações, uma coisa é verdade: quando o assunto é sexo, fetiches podem ser peça-chave para apimentar a relação.

Todo mundo tem um fetiche, não adianta negar. Pode até dar um pouco de vergonha de assumir, mas confessemos: quem nunca pensou e se excitou com algo bem particular?

Usar objetos sugestivos, sentir cheiros diferentes, transar em locais proibidos e até um pouco de masoquismo são coisas que vivem no imaginário das pessoas.

Felizes são aqueles que conseguem colocar suas fantasias em prática e tornar até os desejos mais secretos realidade.

E será que os fetiches gays são muito diferentes dos heteros? Na comunidade gay, a busca por prazer muitas vezes quebrou tabus e regras bem antes do mainstream, levando a uma exploração mais intensa de práticas que ainda são tabus para o mundo hétero normativo.

A seguir, confira 10 fetiches sexuais que são bem comuns no universo gay, com a certeza de que você vai se identificar com pelo menos um deles!

1. Salirofilia

Enquanto muita gente prefere ir para debaixo dos lençóis com parceiros limpinhos e perfumados, há quem fique mais excitado por um boy suado após um dia inteiro de trabalho.

Salirofilia é o fetiche pela saliva e pelo suor, o que pode incluir ser lambido, lamber, cuspir ou ser cuspido durante o ato sexual.

É importante ressaltar que não se refere, necessariamente, a mau odor, mas sim ao “cheiro de homem” – aquele aroma corporal, muitas vezes associado à virilidade ou à intensidade da atividade física.

2. Klismafilia

Se você pensa que a lavagem anal é apenas uma necessidade com fins higiênicos, está muito enganado! Saiba que ela pode ser algo muito sensual e prazeroso. Há quem fique de pau duro quando faz a chuca? Sim!

Esse fetiche é conhecido como Klismafilia e consiste na prática de introdução de água ou outros líquidos no orifício anal como forma de prazer, muitas vezes usando o chuveirinho. Acredite, há muita gente que morre de tesão quando está dominada pelo ritual da limpeza!

3. Agorafilia

Transar em lugar público: tá aí um fetiche que, se você ainda não realizou, aposto que está na sua wish list!

Pode ser proibido por lei, perigoso e até imoral, mas nada como a adrenalina e a sensação de que a qualquer momento alguém vai lhe flagrar com as calças no chão. Para muitos, a ideia de ser pego – ou mesmo ser pego de fato – é a parte mais excitante de todas.

Os locais mais escolhidos são parques, banheiros públicos, carros e provadores. Lembre-se, porém, dos riscos legais e escolha um lugar onde você acredita que a possibilidade de ser surpreendido é mínima.

4. Urolagnia (chuva dourada)

Se você curte levar uma mijada, ou mijar no parceiro, Urolagnia é o nome de seu fetiche, popularmente conhecido como Chuva Dourada (Golden Shower).

Ele nada mais é do que obter prazer sexual ao entrar em contato com a urina de outra pessoa, ou ao urinar em alguém.

Para os praticantes, o prazer está no calor e no odor da urina na pele e roupas. Estranho? Pode até ser, mas, como dizem por aí, entre quatro paredes não existe certo ou errado, desde que seja consensual. É fundamental que a prática seja discutida e acordada previamente.

5. Podolatria

Tem gente que pira num peitoral definido, tem as que gostam de ombros largos, mas tem também quem não resiste a nada mais nada menos que os... pés!

Sim, a Podolatria, fetiche por pés, é super comum. A atração pode se manifestar de diversas formas, desde a apreciação visual dos pés, o ato de cheirar, lamber, beijar ou chupar os dedos dos pés do parceiro.

6. Bondage (BDSM leve)

Você faz a linha passiva submissa? Gosta mesmo de deixar toda autoridade do lado de fora do quarto e ser totalmente dominado pelo boy? Ou prefere estar no comando da situação?

O Bondage – atração por amarrar ou ser amarrado durante o sexo – é um dos fetiches de dominação e submissão mais fantasiados. O prazer está em ter os movimentos limitados, usar mordaças ou vendas, ou, para o dominante, exercer o controle. Muitas vezes, isso se manifesta como um BDSM leve, com dinâmicas de poder que apimentam a relação, usando cordas, algemas ou até mesmo apenas a força física para imobilizar o parceiro.

7. Fist fucking

Para os desinformados, Fisting, Fist Fuck ou Fist Fucking é a prática de inserir a mão ou o antebraço no ânus.

Embora possa parecer agressivo, o fisting anal é uma prática que requer paciência, sensibilidade e muito cuidado. O lubrificante é essencial (de preferência à base de silicone), e o ritmo é controlado pelo passivo (Fistee), que precisa estar totalmente relaxado e seguro.

É uma prática que exige alta sintonia e comunicação entre os parceiros, sendo crucial começar gradativamente.

8. Voyeurismo e exibicionismo

Você certamente já escutou a expressão “comer com os olhos”. Ela define bem o que é Voyeurismo: prazer por observar outras pessoas nuas, se vestindo, se despindo ou fazendo sexo. A excitação pode vir da observação secreta (o vizinho que espia pela janela) ou do ato consensual de assistir a parceiros em uma relação sexual.

O fetiche caminha junto com o Exibicionismo, que é o prazer em ser observado durante o ato sexual, intensificando a excitação. Essa dupla é popular em clubes e festas liberais e também em encontros casuais.

9. Tricofilia e culto ao corpo

Quem frequenta a cena gay já se deparou com eles por aí: barbudos, cheinhos, peludos, muitas vezes se autodenominando ursos. Se você ama caras assim e, ainda mais, os pelos pubianos e corporais, você pode ser um tricófalo.

Tricofilia é o fetiche por cabelos e pelos. Na comunidade gay, isso muitas vezes se associa ao Culto ao Músculo e ao Corpo Masculino. O fetiche pode se focar em axilas (cheirar, lamber), na massa muscular, ou mesmo no roleplay com roupas esportivas ou uniformes que evidenciam o corpo.

10. Roleplay e fetiche por roupas

A atração por uniformes (policiais, bombeiros, militares) ou roupas específicas (couro, borracha/látex, jeans) é um fetiche visual e tátil muito forte. As roupas funcionam como uma armadura que evoca poder, submissão ou um arquétipo específico.

O fetiche por roupas está intimamente ligado ao Roleplay, onde parceiros encenam papéis ou fantasias, como professor e aluno, daddy (pai) e boy (garoto), ou a exploração de figuras masculinas que o indivíduo nunca teve acesso na vida real (como o "garoto heterossexual" ou o "macho alpha"). O prazer vem da quebra da rotina e da incorporação de uma nova persona no quarto.

Qual é o seu?

Conta pra gente, vai! A exploração sexual, desde que seja consensual e segura, é um caminho legítimo para o autoconhecimento e o prazer.

Ninguém deve sentir vergonha por ter fetiches ou preferências sexuais normais.

Você já botou algum desses em prática? Ou tem algum que ficou de fora da lista? Deixe um comentário abaixo!