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Descobri que Tenho Fetiches

Foi algo que aconteceu aos poucos, quase sem que eu percebesse. Sempre achei que minhas preferências eram normais, mas naquela noite, algo diferente despertou dentro de mim.


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Tudo começou quando conheci o Thiago. Ele era amigo de um amigo, e sempre achei ele bonito, interessante, mas nunca pensei que a gente fosse acabar se conectando de um jeito tão intenso.


Estávamos num churrasco com os amigos, e, ao longo da noite, as conversas foram ficando mais descontraídas, mais ousadas.


Thiago começou a falar sobre fantasias, coisas que ele curtia experimentar na cama, e foi aí que senti meu rosto esquentar.


Eu nunca tinha falado sobre essas coisas em voz alta. Sempre guardei essas curiosidades para mim, com medo de ser julgado.


Mas a forma como ele falava era tão natural, tão aberta, que eu comecei a me perguntar se talvez eu também tivesse algo mais profundo, algo que eu ainda não tinha explorado.


A noite avançou, e, por um acaso, eu e Thiago acabamos ficando sozinhos na varanda. O silêncio entre nós era confortável, mas carregado de tensão. Ele me olhou de lado e sorriu.


— Você tem algum fetiche? — perguntou casualmente, como se fosse a coisa mais normal do mundo.


Fiquei sem saber o que dizer. Meu coração acelerou, e por um momento pensei em mentir. Mas algo na forma como ele me olhou, como se já soubesse a resposta, me fez ser honesto.


— Acho que sim... mas nunca tive coragem de explorar isso — admiti, a voz saindo mais baixa do que eu pretendia.


Thiago se aproximou um pouco mais, seu olhar ficando mais intenso. — Quer descobrir?

Aquela pergunta ecoou na minha cabeça.


O desejo de experimentar algo novo, algo fora do que eu considerava normal, me dominou.


Antes que eu pudesse processar completamente o que estava acontecendo, já estávamos no apartamento dele, o clima carregado de expectativa.


O ambiente era aconchegante, mas com uma energia diferente, quase provocante.


Ele foi direto ao ponto. — Vamos começar devagar — disse, enquanto pegava uma venda e algemas de couro. Meu corpo reagiu imediatamente, um misto de nervosismo e excitação crescendo dentro de mim.


Ele me vendou suavemente e, com um clique das algemas nos meus pulsos, senti uma onda de adrenalina. Estar sem controle, sem ver o que aconteceria a seguir, despertou algo em mim que eu nunca tinha sentido antes.


O toque de Thiago, agora mais intenso, percorreu meu corpo, explorando cada parte de mim, mas de uma maneira diferente, quase provocativa.


— Confie em mim — ele sussurrou no meu ouvido, e eu me entreguei completamente àquele momento.


Cada toque, cada movimento, era um jogo de poder e vulnerabilidade. As algemas apertadas, o fato de não poder ver, mas sentir tudo de forma amplificada, me fez perceber que meu prazer ia além do físico.


Eu gostava dessa entrega, dessa sensação de estar à mercê de alguém que sabia exatamente como me levar ao limite.


Thiago explorou meus limites, brincou com minhas reações, e quanto mais ele fazia isso, mais eu percebia que esse lado de mim, até então desconhecido, era algo que eu queria explorar profundamente. Gostava da ideia de não ter o controle, de ser guiado, de ser tocado e provocado de formas que nunca tinha imaginado.


Quando finalmente ele tirou a venda e as algemas, me senti exausto, mas ao mesmo tempo mais vivo do que nunca.


Aquela experiência me mostrou que o desejo pode ser muito mais do que apenas contato físico — ele pode ser sobre poder, entrega e a descoberta de si mesmo.


Thiago me olhou, com aquele sorriso malicioso no rosto, como se soubesse exatamente o que eu estava pensando.


— Então... o que achou de descobrir seu fetiche?


Eu ri, ainda tentando processar tudo o que tinha acontecido. — Acho que descobri mais do que esperava...


Texto: Redação Revista Uomini.

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