
O sol começava a se esconder no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa.
A praia estava quase deserta, apenas o som das ondas quebrando suavemente na areia.
Fabrício caminhava à beira-mar, sentindo a brisa fresca do final de tarde acariciar seu rosto.
Ele estava ali para relaxar, fugir da rotina estressante da cidade.
Foi então que avistou um homem sentado em uma rocha, olhando fixamente para o mar.
Ele parecia estar em harmonia com a paisagem, como se fizesse parte dela. Fabrício não conseguia tirar os olhos dele.
O homem tinha ombros largos, cabelos cacheados e uma postura que transmitia confiança.
Sem pensar muito, Fabrício se aproximou.— A vista é linda, não é? — disse, tentando puxar conversa.
O homem virou-se lentamente, e seus olhos verdes encontraram os de Fabrício. Ele sorriu, um sorriso que fez o coração de Fabrício acelerar.— É mesmo. A praia fica ainda mais bonita nessa hora.
Os dois começaram a conversar, e Fabrício descobriu que o homem se chamava João. Ele era surfista e estava ali para aproveitar as últimas ondas do dia.
A conversa fluiu naturalmente, e logo estavam rindo juntos, como se se conhecessem há anos.
Quando o sol finalmente desapareceu, deixando o céu estrelado, João sugeriu:— Vamos dar um mergulho? A água está perfeita.
Fabrício hesitou por um momento, mas algo naqueles olhos verdes o fez concordar. Eles se despiram, deixando as roupas na areia, e entraram na água.
O mar estava morno, envolvendo seus corpos como um abraço. Nadaram lado a lado, e Fabrício sentia uma atração crescente por João.
De repente, João parou e olhou para Fabrício.— Você é lindo — disse, sua voz suave, quase um sussurro.
Fabrício sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Antes que pudesse responder, João se aproximou, e seus lábios se encontraram em um beijo intenso, cheio de desejo.
As mãos de João deslizaram pelo corpo de Fabrício, explorando cada curva, enquanto as ondas os envolviam.
— Você não faz ideia do que você me faz sentir — murmurou João, seus lábios agora percorrendo o pescoço de Fabrício.
Fabrício curvou as costas, sentindo o calor do corpo de João pressionado contra o seu.— Mostre-me — sussurrou em resposta, sua voz cheia de desejo.
João sorriu maliciosamente, suas mãos deslizando para baixo, explorando cada centímetro do corpo de Fabrício.— Você tem noção de como é tentador ver você assim, completamente entregue a mim?
Fabrício respondeu com um gemido baixo, seus dedos se deslizando pelas costas de João.— Eu quero sentir você — disse, sua voz cheia de tesão.
João não precisou de mais incentivos. Ele levou Fabrício de volta para a areia, onde a lua já começava a iluminar seus corpos.
Deitado na areia macia, Fabrício sentiu as mãos de João percorrendo seu corpo, descendo até seu quadril, onde o tesão já tomava conta dos dois.
— Você é tão quente — murmurou João, seus dedos brincando com a cintura da bermuda de Fabrício. — Posso?
Fabrício respondeu com um aceno de cabeça, sua respiração acelerada. João tirou a bermuda lentamente, revelando o corpo completamente exposto de Fabrício.
Ele beijou cada centímetro da pele de Fabrício, desde o peito até o abdômen, antes de finalmente levar seus lábios ao lugar onde Fabrício mais desejava.
— João... — Fabrício gemeu, seus dedos se enterrando na areia.
João olhou para cima, seus olhos verdes brilhando com desejo.— Relaxe, Fabrício. Deixe-me cuidar de você.
E ele o fez, com uma mistura de carinho e intensidade que deixou Fabrício sem fôlego. Cada toque, cada movimento, era como uma promessa de prazer.
Sob o céu estrelado, eles exploraram um ao outro com uma intimidade que parecia ter sido escrita nas estrelas. Cada toque, cada suspiro, era como uma promessa de algo maior.
E, naquele momento, Fabrício soube que aquele encontro na praia poderia ser o início de uma história que não terminaria ali.
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