O ruivo do Uber, um conto erótico gay de tirar o fôlego. Uma corrida de Uber que acaba em uma deliciosa transa.
Eu fiquei exausto depois de um dia longo de trabalho, mas preciso visitar minha tia. Chamei um Uber, sem imaginar que aquela carona mudaria completamente o meu dia.
O carro se aproximou, ao entrar fui recebido por um sorriso que me desarmou completamente. Ele era ruivo, com cabelos que pareciam chamas, e os olhos verdes que ao me olhar parecia despir minha alma.
"Boa tarde", ele disse, com uma voz grave, rouca. Tentei responder algo casual, mas até o meu "Oi" saiu carregado de nervosismo.
O cheiro do perfume dele, algo amadeirado e masculino, preenchia o carro. Eu não pude evitar de observá-lo, os braços firmes no volante, os músculos visíveis sob a camisa que parecia ter sido feita sob medida para exaltar aquele corpo.
Cada curva que ele fazia era um convite para eu me inclinar um pouco mais para o lado e, em um momento de descuido, minha mão roçou na perna dele.
Ele me olhou, os olhos brilhando com algo que eu só poderia descrever como puro desejo.
“Desculpe”, murmurei, mas meu Tom deixou claro que eu não estava nem um pouco arrependido.
"Sem problemas", ele respondeu, com um sorriso que fez minha imaginação correr solta.
O resto do caminho foi um jogo de olhares, cada segundo aumentando o desejo entre nós.
Quando finalmente chegamos ao meu destino, ele virou-se para mim, me entregando um cartão com um número escrito à mão.
"Se precisar de uma carona novamente, me chama direto," ele disse, e o tom da voz dele fez minha pele se arrepiar.
Eu segurei o cartão, deixando meus dedos tocarem os dele de propósito. "Na verdade," comecei, percebendo meu coração acelerado, "talvez eu preciso de algo mais agora. Você tem tempo?"
O sorriso que ele me deu foi uma confirmação que eu precisava. Ele ajustou o retrovisor e, sem uma palavra, mudou a rota, dirigindo por ruas mais escuras até parar em um terreno baldio, cercado por árvores.
Assim que o carro parou, eu puxei ele pela camisa, nossos lábios se encontrando em um beijo delicioso. O calor dele me envolveu, e eu senti suas mãos explorando meu corpo enquanto eu me apertava com ele no espaço limitado do carro.
Sem pensar, saímos do veículo, e ele me empurrou contra a lataria, sua força me deixando sem fôlego. Suas mãos estavam por toda parte, puxando minha camisa, desabotoando minha calça, enquanto eu fazia o mesmo com ele.
O ar frio da noite contrastava com o calor dos nossos corpos, e cada toque era como um incêndio se espalhando.
Eu senti o volume dele quando ele me virou de costas, jogando meu corpo contra o capô. O que veio a seguir foi intenso, selvagem, cada movimento dele me levava a um prazer intenso.
Quando finalmente atingimos o clímax, eu estava tremendo, meu corpo completamente entregue. Aproximamos o rosto um do outro e ficamos ali, respirando juntos, como se o mundo tivesse parado por um momento.
“Eu definitivamente vou te chamar novamente”, disse, com um sorriso satisfeito, enquanto ajustava minhas roupas.
"Espero que chame", ele respondeu, com aquele sorriso malicioso que eu sabia que nunca esqueceria.
Voltei para o carro, ainda sentindo o gosto dele nos meus lábios, e sabia que aquela não seria a última vez que a gente se encontraria.
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