Lucas morava sozinho em seu pequeno apartamento no terceiro andar de um prédio antigo no centro da cidade.
Sua rotina era simples: trabalho, academia e, nas noites silenciosas, um prazer secreto que ele mantinha para si. Desde que se mudara para ali, havia algo que sempre chamava sua atenção.
A janela do apartamento da frente nunca tinha cortinas fechadas, e era impossível ignorar o que se passava lá dentro.
Em uma noite quente de sexta-feira, Lucas estava deitado em seu sofá, a brisa leve entrando pela janela aberta, quando, mais uma vez, o espetáculo começou.
No apartamento do outro lado da rua, um rapaz que ele já havia notado antes apareceu na sala de estar.
O homem era alto, com músculos definidos, a pele bronzeada refletindo o brilho suave das luzes amarelas de seu apartamento. Lucas nunca soube o nome dele, mas isso não importava. Ele o chamava de "o vizinho misterioso".
O homem parecia à vontade com sua nudez, como se soubesse que estava sendo observado.
Seus movimentos eram lentos, quase calculados. Lucas prendeu a respiração ao vê-lo começar a despir-se lentamente, primeiro tirando a camisa, revelando o peitoral bem definido e tatuado.
Seus dedos deslizavam pelo próprio corpo, provocantes, como se soubesse que alguém, do outro lado da rua, estava absorvendo cada detalhe.
Lucas sentiu o calor subir em seu corpo, seu coração batendo mais rápido. Ele tentou desviar o olhar, mas a excitação tomou conta.
Não conseguia parar de assistir. O vizinho misterioso, agora completamente nu, caminhava lentamente até o sofá, onde se deitou de costas, as mãos deslizando suavemente sobre seu próprio corpo.
Ele acariciava o abdômen, descia até as coxas, e depois, sem hesitar, seus dedos encontraram seu próprio prazer.
Lucas estava hipnotizado, seus olhos fixos na cena provocante. O vizinho se movia de maneira tão sensual, como se estivesse encenando um espetáculo apenas para ele.
Cada gemido abafado que atravessava as janelas abertas fazia Lucas sentir o próprio corpo arder de desejo. Ele sabia que aquilo era errado, mas o fascínio e a excitação eram incontroláveis.
Sem perceber, Lucas também começou a se tocar, seus sentidos sendo consumidos pela visão do homem do outro lado. Era como se seus corpos estivessem conectados de uma maneira intensa, mesmo que estivessem separados pela distância da rua.
De repente, o vizinho virou o rosto em direção à janela, e por um momento, Lucas pensou que seus olhares se encontraram.
O coração de Lucas quase parou. Será que ele sabia que estava sendo observado? O homem sorriu de leve, um sorriso malicioso que deixava claro que ele sabia exatamente o que estava acontecendo.
E, naquele momento, Lucas percebeu que o prazer do vizinho era ainda maior por saber que ele estava sendo visto.
Os gemidos do homem ecoaram pela noite enquanto ele chegava ao ápice de seu prazer, os olhos ainda fixos na direção de Lucas, como se estivesse oferecendo um show pessoal.
Quando tudo terminou, o vizinho misterioso se levantou calmamente, foi até a janela, e, com um último olhar provocante, fechou as cortinas.
Lucas ficou ali, ofegante, com a mente a mil, tentando processar o que acabara de acontecer.
Seu corpo ainda vibrava com a excitação, mas agora havia um novo mistério a ser desvendado. Quem era aquele homem, e por que ele parecia ter prazer em ser observado?
Lucas sabia que, naquela mesma hora na próxima sexta-feira, estaria de volta à janela, esperando pelo próximo espetáculo.
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